Primavera, a estação do ano que, no hemisfério norte, começa no dia 21 de Março e se prolonga até 21 de Junho.
No tempo dos romanos e até ao século XVI, havia o Verão (a actual Primavera), o Estio (o actual Verão), o Outono e o Inverno.
A palavra Verão provém do latim vernum, com o significado de “tempo primaveril”, derivado de ver, veris, que significava Primavera. A expressão primo ver (que originou o termo Primavera) aplicava-se apenas ao começo da estação: primo + ver = o primeiro Verão (= actual Primavera), o princípio do Verão (= Primavera).
Esta altura do ano é de grande beleza, o sol resplandecente, os sorrisos alegres, as andorinhas, as flores reflectem a sua perfeição e as borboletas nos inebriam com as suas cores e padrões distintos.
Em grego antigo Borboleta diz-se Psyché, ou seja, ALMA. Por sair do casulo ao nascer, a borboleta é símbolo da alma imortal. Representa auto-transformação, clareza mental, novas etapas e LIBERDADE!
No tempo dos romanos e até ao século XVI, havia o Verão (a actual Primavera), o Estio (o actual Verão), o Outono e o Inverno.
A palavra Verão provém do latim vernum, com o significado de “tempo primaveril”, derivado de ver, veris, que significava Primavera. A expressão primo ver (que originou o termo Primavera) aplicava-se apenas ao começo da estação: primo + ver = o primeiro Verão (= actual Primavera), o princípio do Verão (= Primavera).
Esta altura do ano é de grande beleza, o sol resplandecente, os sorrisos alegres, as andorinhas, as flores reflectem a sua perfeição e as borboletas nos inebriam com as suas cores e padrões distintos.
Em grego antigo Borboleta diz-se Psyché, ou seja, ALMA. Por sair do casulo ao nascer, a borboleta é símbolo da alma imortal. Representa auto-transformação, clareza mental, novas etapas e LIBERDADE!
Coloridas e diurnas, as borboletas prenunciam acontecimentos alegres, ao contrário de suas irmãs mariposas, quase sempre negras e nocturnas, que noticiam a infelicidade. No imaginário humano, porém, ambas estão relacionadas à alma. Na cultura greco-romana, assim como na egípcia, acreditava-se que a alma deixava o corpo em forma de borboleta. A palavra psique, em grego, quer dizer ao mesmo tempo espírito e borboleta. Nos afrescos de Pompéia, a psique é representada por uma criança com asas de borboleta.
A civilização asteca, ela era o sopro vital que saía pela boca do morto, além de estar associada a uma divindade (Itzpapalotl, cruzamento de uma mulher com uma borboleta). Esse simbolismo está relacionado à sua metamorfose, que, metaforicamente, expressa a saída do túmulo (casulo) para o renascimento. Essa associação de seu ciclo vital – a passagem do mundo dos mortos para o dos vivos-, também é utilizada na cultura oriental.
A borboleta é considerada um símbolo de ligeireza e de inconstância, de transformação e de um novo começo. A psicanálise moderna vê na borboleta um símbolo de renascimento.
No Japão a borboleta é um emblema da mulher, por ser graciosa e ligeira. A felicidade matrimonial é representada por duas borboletas (masculino e feminino). Essas imagens são muitas vezes utilizadas em casamentos. Também são vistas como espíritos viajantes que anunciam a morte de uma pessoa próxima quando aparecem. A metamorfose das borboletas é simbolizada como: a crisálida é o ovo que contém a potencialidade do ser; a borboleta que sai dele é um símbolo de ressurreição. Também pode ser vista como a saída do túmulo. No mito do imortal jardineiro (Yuan-ko), sua bela esposa ensina o segredo dos bichos-da-seda, sendo ela própria, talvez, um bicho-da-seda.
No Vietname, sua presença exprime longa vida, mas, nesse caso, é devido a uma coincidência fonética: duas palavras com pronúncia semelhante significam “borboleta” e “longevidade”.
Um conto irlandês chamado Corte de Etain simboliza a borboleta como a alma liberta de seu invólucro carnal, como na simbologia cristã. No conto o deus Miter se casa pela segunda vez com uma deusa chamada Etain, e por ciúmes, sua primeira esposa, transforma-a em uma poça de água. Após algum tempo, a poça dá vida a uma lagarta que se transforma em uma linda borboleta. Mider e Engus (filho de Dagda) recolhem a lagarta e a protegem. "E essa lagarta se torna em seguida uma borboleta púrpura.(...) era a mais bela que já ouve no mundo. O som de sua voz e o bater de suas asas eram mais doces que as gaitas de foles, as harpas e os cornos. Seus olhos brilhavam como pedras preciosas na obscuridade. Seu odor e seu perfume faziam passar a fome e a sede a quem quer que estivesse cerca dela. As gotículas que ela lançava de suas asas curavam todo o mal, toda doença e toda peste na casa daquele de quem ela se aproximava. O simbolismo é o da borboleta, o da alma liberta de seu invólucro carnal, como na simbologia cristã, e transformada em benfeitora e bem-aventurada."
Os balubas no Zaire central também simbolizam a borboleta como a alma. Eles dizem que o homem segue o ciclo da borboleta desde sua nascença até sua morte. O homem na infância é comparado a uma pequena lagarta e na maturidade, uma grande lagarta. Conforme vai envelhecendo, ele vai se transformando em uma crisálida. O seu túmulo seria associado ao casulo, de onde a alma sairá sob a forma de uma borboleta.•
Os iranianos acreditam que os defuntos podem aparecer sobre a forma de uma mariposa.
Para os mexicanos, os guerreiros mortos acompanham o Sol na primeira metade do seu curto visível, até o meio-dia. Depois os guerreiros descem à terra sob a forma de borboletas ou colibris. Essa associação se deve ao fato da analogia da borboleta com a chama. O deus do fogo asteca (HUEHUETEOTL) levava como emblema um peitoral chamado borboleta de obsidiana. Também é o símbolo do sol negro, pois atravessa o mundo subterrâneo durante seu curso. É o fogo oculto, ligado à noção de sacrifício, morte e ressurreição.
Ela chegou... mas timida, timida...!!!
ResponderEliminarP.V.